WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reuniu líderes mundiais nesta sexta-feira para debater a intensificação dos esforços para combater a mudança climática, tentando criar ímpeto antes de uma cúpula internacional sobre o aquecimento global no final deste ano.
Biden realizará uma reunião virtual do Fórum das Grandes Economias (MEF) na Casa Branca, uma sequência do encontro do Dia da Terra que ele sediou em abril para apresentar novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e induzir outros países a fazerem mais para conter as suas.
O presidente enfatizou a mudança climática diversas vezes nas últimas semanas na esteira dos danos causados por inundações e incêndios florestais devastadores nos EUA.
Tratar do assunto é uma de suas maiores prioridades domésticas e internacionais, e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) em Glasgow de 31 de outubro a 12 de novembro é vista como um momento crítico para o mundo se comprometer a fazer mais para deter a elevação das temperaturas.
Biden está torcendo para reunir grandes poluidores para tornar a COP26 um sucesso.
A Casa Branca não divulgou os nomes dos países participantes da reunião desta sexta-feira. O encontro de abril inclui comentários do presidente chinês, Xi Jinping, do presidente russo, Vladimir Putin, da chanceler alemã, Angela Merkel, e de outros líderes mundiais.
Ainda nesta semana, a Casa Branca disse que Biden espera usar o MEF depois da cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) para continuar pressionando por medidas pró-clima.
"O presidente... delineará planos para alavancar o MEF pós-Glasgow como uma plataforma para esforços coletivos concretos de escalada da ação climática ao longo desta década decisiva", disse a Casa Branca em um comunicado.
Também em abril, Biden anunciou uma nova meta para reduzir as emissões de gases de efeito estufa dos EUA em 50%-52% até 2030 na comparação com os níveis de 2005.
A reunião desta sexta-feira pode se concentrar especialmente no metano. Os EUA e a União Europeia concordam em tentar cortar as emissões de metano em cerca de um terço até o final desta década e estão pressionando outras grandes economias a se unirem a eles, de acordo com documentos vistos pela Reuters.