Mercados inauguram última semana do ano com alta nas bolsas
MUNDO
Publicado em 27/12/2021

O mercado financeiro se adentra na última semana do ano ponderando o aumento de contágios pelo coronavírus e a promessa de um maior apoio econômico por parte do banco central da China. Será uma semana de pouco volume e incertezas que persistirão em 2022, mas o panorama para as bolsas ainda é positivo.

Nesta manhã, os futuros de índices em Nova York estavam em alta, depois de marcarem máximos históricos antes da pausa para as festas de Natal. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos retrocedia, em movimento inverso ao do dólar.

Do outro lado do Atlântico, o europeu Stoxx 600 subia, impulsionado pelas ações dos setores de saúde e imobiliário. A praça londrina está fechada hoje por feriado.

Na Ásia, onde a bolsa de Hong Kong não opera, os mercados de ações encerraram o dia predominantemente no vermelho. A notícia de destaque na região foi a de que o Banco Central da China prometeu maior apoio à economia real e enfatizou que haverá um uso mais “proativo” de ferramentas de política monetária.

A sinalização de mais flexibilidade na política monetária chinesa contrasta com o enunciado pelo Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais mundiais, que se dispuseram lançar mão de medidas mais restritivas, inclusive com redução de estímulos, para combater a inflação.

Enquanto isso, aumentam os casos de coronavírus ao redor do globo. Nos Estados Unidos, assim como em outros países, a campanha de vacinação se intensifica. Anthony Fauci, o principal conselheiro médico do presidente Joe Biden, alertou neste domingo (26) para que os americanos fiquem vigilantes contra a variante ômicron, pois apesar das evidências de que seus sintomas podem ser menos graves, o volume de casos ainda pode sobrecarregar os hospitais.

Também no front norte-americano, a vice-presidente Kamala Harris afirmou que a administração Biden está buscando um caminho para viabilizar seu programa de estímulo econômico “Build Back Better”. O projeto de lei assinado por Biden, que prevê gastos sociais, ficou na corda bamba no último dia 19, quando o senador Joe Manchin afirmou não poder apoiar uma legislação que prevê desembolsos de quase US$ 2 trilhões, demonstrando preocupação com a escalada de preços.

Na agenda

  • As bolsas de Hong Kong, Austrália, Canadá e Reino Unido estão fechadas por feriado
  • Boletim Focus
  • Índice de Atividade das Empresas Fed Dallas nos Estados Unidos
  • Taxa de desemprego e produção industrial, no Japão
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