Presidente da Polônia está com Covid; veja outras autoridades mundiais infectadas em nova onda da pandemia
MUNDO
Publicado em 05/01/2022

VARSÓVIA — O presidente polonês, Andrzej Duda, testou positivo para coronavírus. A informação foi confirmada, nesta quarta-feira, via Twitter, pelo assessor presidencial Pawel Szrot. Duda teria contraído o vírus depois que várias pessoas ao seu redor foram infectadas.

"O presidente se sente bem, não está doente de maneira grave e está sob constante supervisão médica", disse Szrot, esclarecendo também que o presidente estava em isolamento.

Esta é a segunda vez que Duda é infectado pela Covid-19, já que ele também pegou o coronavírus em outubro de 2020.

A Polônia relatou uma leve redução nas novas infecções por Covid-19 nos últimos dias, mas é provável que a contagem tenha sido influenciada por uma redução na testagem durante as férias e festas de fim de ano. Nas últimas 24h, o país registrou 11.667 casos.

A variante Ômicron ainda não ganhou espaço na Polônia. O Ministério da Saúde disse na terça-feira que a nova cepa era responsável por cerca de 2,5% das infecções, mas é esperado que ela se torne dominante até o final do mês.

Além de Duda, outras autoridades também contraíram a Covid recentemente, algumas delas em países onde a Ômicron já provoca explosão de casos. Veja os nomes abaixo:

Reis da Suécia

O rei Carl XVI Gustaf e a rainha Silvia tiveram os testes positivos para Covid-19 confirmados na terça-feira por meio de um comunicado do palácio, à medida que o país viu o aumento das infecções ser impulsionado pela Ômicron. A Suécia estabeleceu um novo recorde diário de casos, registrando 42.969 novas infecções nas últimas 24h, o maior número desde o início da pandemia.

"O rei e a rainha, que estão totalmente vacinados com as três doses, têm sintomas leves e se sentem bem, dadas as circunstâncias", disse o palácio, acrescentando que ambos se isolaram e que o trabalho para rastrear aqueles com quem eles tinham estado em contato estava em andamento.

Secretário de Defesa dos EUA

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, informou no domingo, via Twitter, que havia testado positivo para Covid-19. Ele afirmou que solicitou o teste depois de ter sintomas em casa e que está seguindo as instruções do médico. Austin, que recebeu as três doses da vacina, ficará em isolamento até sexta-feira e deve participar de reuniões virtuais.

“Informei minha equipe sobre o resultado positivo do meu teste, assim como o presidente. Minha equipe começou a rastrear e testar todos aqueles com quem entrei em contato na última semana. As vacinas funcionam e continuarão a ser um requisito médico-militar para nossa força de trabalho. Continuo encorajando todos os aptos a receberem a dose de reforço que o façam”, escreveu.

Presidente da Mauritânia

O presidente da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouani, apresentou sintomas leves de Covid-19 após testar positivo para a doença na terça-feira. Ghazouani, que chegou ao poder em agosto de 2019, confirmou a infecção depois de ter tido febre, disse ele em uma publicação no Facebook.

A Mauritânia registrou 825 novos casos de coronavírus nas últimas 24h, sua maior contagem diária desde o início da pandemia. O país da África Ocidental relatou 874 mortes por causa do vírus enquanto tenta aumentar seu índice de vacinação, já que apenas 15% da população receberam as duas doses do imunizante.

Líder trabalhista do Reino Unido

O líder da oposição britânica, Keir Starmer, testou positivo para Covid-19, disse sua porta-voz nesta quarta-feira. Starmer deveria enfrentar o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em uma sessão de perguntas e respostas no Parlamento hoje, mas, devido à infecção, a deputada Angela Rayner tomará seu lugar.

Starmer já havia contraído a doença em outubro do ano passado e precisou se isolar outras quatro vezes após ter entrado em contato com pessoas contaminadas, de acordo com a BBC. O teste de Starmer ocorreu depois de o Reino Unido relatar um de seus maiores números de casos em um dia desde o início da pandemia, com 218.705 anunciados na terça-feira.

Ministro-chefe de Nova Délhi

Após terem sido registrados 37.379 novos casos de Covid-19 na Índia na segunda-feira, a capital, Nova Délhi, confirmou que seu ministro-chefe, ministro-chefe, Arvind Kejriwal, era um dos contaminados. Ele afirmou ter contraído o vírus apenas um dia após ter participado de um comício eleitoral, sem máscara, no estado de Uttarakhand. Kejriwal também pediu para que qualquer pessoa com quem teve contato durante os últimos dias fizesse o teste para a Covid-19.

As autoridades em Nova Délhi ordenaram na terça-feira que as pessoas fiquem em casa nos próximos fins de semana por causa do aumento de casos de Covid-19, que quadruplicaram em sete dias devido à Ômicron.

Presidente da África do Sul

No dia 12 de dezembro, em meio ao surto da Ômicron na África do Sul, o presidente do país, Cyril Ramaphosa, confirmou ter testado positivo para a doença. Na ocasião, Ramaphosa sentiu sintomas leves e se isolou, delegando tarefas para o vice-presidente, David Mabuza.

Primeiro país a identificar a nova variante, a África do Sul afirmou no dia 30 de dezembro que havia passado pelo pico de casos e que estava retomando a normalidade. Em 15 de dezembro, o país registrou 26.389 infecções. Nas últimas 24 horas, o número de testes positivos relatado foi de 8.078.

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