Covid: 150,9 milhões de brasileiros completam vacinação, 70,2% da população
MUNDO
Publicado em 06/02/2022

O Brasil já conta com mais de 150,9 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (5) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Até o momento, 150.934.583 brasileiros se imunizaram com a segunda dose ou a dose única, o equivalente a 70,26% da população do país. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde. 

Desde as 20h de ontem, foram contabilizadas 1.009.025 doses de imunizante contra a doença aplicadas em todo o território nacional. O ciclo vacinal foi concluído por 109.874 pessoas neste período, com a aplicação de 109.405 segundas e de 469 únicas. Outros 328.753 brasileiros receberam a dose inicial, com 570.398 imunizados com a de reforço. 

O total de brasileiros vacinados com a primeira dose chegou a 166.927.017, o que representa 77,7% da população nacional. Ao todo, 50.551.924 pessoas já tomaram a dose de reforço. 

Até aqui, 2.901.799 crianças entre 5 e 11 anos foram vacinadas com a primeira dose, o equivalente a 14,15% da população desta faixa etária. 

Nas últimas 24 horas, 17 estados atualizaram seus dados de vacinação. 

O estado de São Paulo se mantém à frente entre aqueles com a maior porcentagem da população com vacinação completa: 79,63 % de seus habitantes. Piauí (77,25%), Minas Gerais (73,98%), Mato Grosso do Sul (72,82%) e Rio Grande do Sul (72,74%) vêm a seguir. 

Os paulistas também ocupam a liderança quanto à aplicação da primeira dose: 86,17% da população local. Na sequência, aparecem Piauí (85,35%), Santa Catarina (79,43%), Minas Gerais (78,95%) e Paraná (78,84%). 

 

Covid: o que levou o país a voltar a registrar mil mortes por dia? 

O Brasil voltou a registrar ontem um dia com mais de 1.000 mortes pela covid-19. A rápida ascensão na curva de óbitos causada pelas infecções com a variante ômicron expõe uma série de erros em sequência que o país cometeu no controle da pandemia. Em janeiro, a média diária de mortes pela doença saltou 566%. 

Especialistas afirmam que, novamente, o Brasil deixou de cumprir o papel preventivo (mesmo sabendo antecipadamente da ômicron) e lida agora as consequências. Com hospitais cheios em vários estados, a tendência é que o número ainda suba mais pelo menos por alguns dias. 

A bióloga e divulgadora científica Natália Pasternak diz que um erro marcante nessa terceira onda foi o menosprezo à capacidade letal da nova variante. "Erramos ao subestimar a ômicron e liberar as medidas preventivas muito rápido. Com uma cepa tão contagiosa, o momento era de cautela", diz.

 

Veículos se unem pela informação 

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação. 

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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