O governo do presidente americano, Joe Biden, está se esforçando ao máximo para garantir que medidas oriundas da ideologia de gênero, como a chamada “mudança de sexo”, sejam implementadas entre o público infantil. Para tal, representantes do Executivo têm feito declarações contrárias à iniciativa de alguns estados contra essas iniciativas.
A secretária de imprensa da Casa Branca, por exemplo, Jen Psaki, afirmou que as “crianças transgêneros” devem ter o direito de receber o que chamou de “cuidados de saúde”, em referência aos procedimentos cirúrgicos e hormonais que visam, supostamente, adequar o corpo ao sexo psicológico da pessoa trans.
“Todas as principais associações médicas concordam que os cuidados de saúde de afirmação de gênero para crianças transgêneros são uma prática recomendada e potencialmente salvadora de vidas”, declarou Psaki.
A fala da secretária foi uma reação a um projeto de lei aprovado no estado do Alabama, onde passou a ser crime prescrever bloqueadores de puberdade para menores de 19 anos. Quem violar esta lei poderá ser condenado a uma pena de 10 anos de prisão.
Além dos procedimentos médicos, a lei também proíbe “instrução em sala de aula ou discussão sobre orientação sexual ou identidade de gênero” nas escolas do estado. Se trata, portanto, de uma medida que visa proteger a saúde mental dos menores contra o ativismo sexual.
Diferentemente do que disse a secretária da Casa Branca, não há consenso algum sobre as medidas de “transição sexual” como um benefício para crianças transgênero. Pelo contrário, há muita controvérsia até mesmo entre o público LGBT+.
Scott Newgent, um “homem trans” que atualmente luta contra o ativismo de gênero, afirma categoricamente, por exemplo, que não existem crianças transexuais. “Não existe criança trans! Você se torna trans com hormônio e cirurgia, é cirurgia plástica. Disforia de gênero é uma doença mental!”, disse o ativista em um artigo para a NewsWeek.
O patrulhamento ideológico contra críticos do ativismo de gênero, contudo, parece estar mais forte do que nunca. Não por acaso, a conta de Scott no Twitter foi suspensa após os seus inúmeros alertas.
A Stand for America, uma organização conservadora fundada por Nikki Haley, também criticou a forma como o governo Biden vem se dedicando à promoção da ideologia de gênero entre as crianças.
“É absurdo que o governo Biden esteja focado em cirurgias de gênero financiadas pelos contribuintes em crianças. Entre a inflação, a perda de educação do COVID e a fronteira, Biden deveria se concentrar nas questões que prejudicam as famílias americanas – não em uma agenda acordada”, anunciou a entidade, segundo a CBN News.
Agenda da morte
Não é só a promoção da ideologia de gênero que Joe Biden vem defendendo. A legalização do aborto até o nascimento também é outra pauta da sua administração. Para o atual governo americano, bebês podem ser mortos no útero materno até o último mês de gestação.
Em outras palavras, quanto os bebês não apenas já estão completamente formados, como também já são capazes de reagir aos estímulos externos, como as vozes do pai e da mãe, reconhecendo os seus progenitores.
“A Lei de Proteção à Saúde da Mulher foi projetada para remover todas as proteções legais para crianças não nascidas nos níveis federal e estadual”, disse Carol Tobias, presidente do National Right to Life (NRLC).