A pessoa mais rica do Mundo, Elon Musk, é oficialmente o proprietário de uma das maiores plataformas de comunicação online do mundo, o Twitter. A expectativa é de que o anúncio da compra da rede social fosse feito ainda nesta segunda-feira, 25, o que realmente ocorreu.
Segundo informações da Vogue, da Globo, a venda já foi concretizada. A revista informou no final da manhã de hoje que “de acordo com a Reuters o aplicativo aceitou a oferta de US$ 43 bilhões, cerca de 209.41 bilhões de reais, e eles irão anunciar a transição até o final do dia.”
Para os defensores do conservadorismo, o que inclui a pregação cristã, a compra do Twitter por parte de Elon Musk significará um marco em defesa da liberdade de expressão. Isso, porque, esse grupo alega que vem sendo vítima de censura nas redes sociais.
Musk, por outro lado, tem defendido a liberdade absoluta, dizendo acreditar que não cabe à plataforma social julgar o que é ou não permitido expressar em termos de pensamento, ficando isso a critério da legislação de cada país.
Nesta segunda-feira, por exemplo, ele publicou: “Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”.
Liberdade religiosa
Não é apenas na esfera política que a compra do Twitter terá seus impactos, mas também na religiosa. Em 2018, um relatório do Media Resource Center (MRC) apontou que mídias cristãs estariam sofrendo censura na internet.
Empresas como Google, Facebook e Twitter foram pontadas como opositoras à divulgação dos princípios que norteiam a fé cristã. Conteúdos, por exemplo, contra o ativismo LGBT+, aborto e outros temas progressistas, são facilmente visados e potencialmente restritos.
“Entre as descobertas, denúncias de ex-funcionários de que o Facebook oculta conteúdo conservador dos trends, fundamentadas em um detalhado estudo. Google, Youtube e Twitter se aliaram a grupos de esquerda, como o Southern Poverty Law Center, que odeia conservadores”, explicou uma apresentadora da Fox News ao apresentar o relatório.
Outra forma de censura adotada nas plataformas, ocorre através da existência de grupos extremistas como o Sleeping Giants Brasil, que atua pressionando as redes para agir contra perfis, canais e mídias conservadoras acusadas de “desinformação” e “discurso de ódio”.
Tais grupos utilizam as políticas internas das plataformas contra os seus alvos, fazendo acusações genéricas e muitas vezes enviesadas. Se essas políticas deixarem de existir, portanto, ou forem modificadas, dissolvendo conceitos ambíguos como “discurso de ódio”, a tendência é que a censura também deixe de existir ou perca força.