Aluna de 16 anos denuncia ativismo sexual em sua escola: ‘Achei que fosse menino’
MUNDO
Publicado em 17/07/2022

Para muitos pais, ter a tranquilidade de que os filhos vão estar seguros do ponto de vista físico e moral nas escolas é algo cada vez mais difícil. Um dos motivos para isso diz respeito ao ativismo sexual, algo do qual uma aluna de 16 anos não apenas presenciou, como foi vítima.

Gracie é filha de pais cristãos e nasceu em um ambiente familiar onde os papéis sexuais são bem definidos. Contudo, ela também faz parte de uma geração onde a cultura, alimentada por poderosas ferramentas de comunicação, tem exercido uma influência externa agressiva no que diz respeito à moralidade e comportamento.

Hoje com 16 anos, a aluna contou como foi influenciada pela escola onde estudava, segundo o The Gospel Coalition, quando tinha apenas 12 anos.  “Eu teria sofrido bullying”, contou a jovem.

“Eu fui convidada para grupos onde tudo o que eles queriam era falar sobre coisas transgênero. Ao longo de alguns meses, acabei decidindo que eu era um menino”, disse ela, que teve o nome verdadeiro omitido por razões de privacidade.

Entre esses grupos estava uma espécie de clube chamado Gender & Sexualities Alliance – GSA (“Aliança de Gênero e Sexualidades”, em tradução livre do inglês), onde segundo a estudante, os alunos conversam sobre sexo e temas relacionados.

A mãe da jovem, que é psicóloga, entendeu a situação e entrou em cena com o apoio da sua igreja. Aos 15 anos, Gracie conseguiu reaver a sua real percepção sobre si mesma, ficando livre do que a psiquiatria chama de Disforia de Gênero.

Ela, contudo, vem alertando outros pais sobre os perigos do ativismo sexual nas escolas da sua região, nos Estados Unidos, o que não é diferente do que vem acontecendo outras partes do mundo.

“Os professores na Califórnia compartilharam táticas de recrutamento, incluindo rastrear as conversas dos alunos no Google, buscando qualquer indicação de que eles poderiam ingressar nos clubes liderados por alunos, mas orientados por professores”, disse a mãe.

Ao buscar saber informações sobre a filha na época, junto aos professores e à direção do colégio, ela disse que “todos eles diziam que eu deveria concordar [com a disforia], para que ela não cometesse suicídio”, contou.

Felizmente, a mãe o pai de Gracie não concordaram com o ativismo sexual na escola da filha, e buscaram ajuda. Hoje, eles ensinam que os pais precisam agir o quanto antes, incluindo a Igreja, já que o meio secular tem sido tomado pelas ideologias progressistas.

“A igreja é o único lugar onde se tem liberdade para resolver essas questões, porque o ativismo em torno disso tem sido poderoso e bem financiado”, conclui a mãe.

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