A atriz e apresentadora Whoopi Goldberg se manifestou favorável ao aborto e disse crer que Deus apoia o assassinato de bebês, mas foi confrontada por uma colega ao vivo durante o programa The View, da emissora ABC.
Durante o episódio da última quarta-feira, a apresentadora Whoopi Golberg e sua ex-colega de bancada Elisabeth Hasselbeck discutiram ao vivo quando falaram sobre a decisão da Suprema Corte que anulou o precedente que permitia a prática do aborto.
Elisabeth, que é cristã, participou como convidada, já que foi a titular do posto entre 2003 e 2013, e agora o programa está comemorando 25 anos de existência.
Quando Whoopi Goldberg afirmou que Deus deu às mulheres “liberdade de escolha” e “nos fez inteligentes o suficiente para saber quando [a maternidade] não funcionaria para nós”, foi prontamente rebatida.
A convidada, que também é escritora, argumentou que, como cristã, acredita que “nosso criador atribui valor à vida e que essas vidas têm plano e propósito sobre elas, conforme projetado por Deus, que não se limita às circunstâncias da concepção, nem às situações em que nascem”.
“Eu acho que eles estão dando às mulheres metade da informação que existe. E acho que essas vidas têm um valor precioso nelas”, acrescentou Elisabeth, que em seguida incentivou a adoção e sugeriu que as grávidas procurem agências sem fins lucrativos “que envolvem mulheres que podem não ser capazes de cuidar do bebê depois de nascido”, de acordo com informações do USA Today.
“Espero que as mulheres saibam procurar organizações sem fins lucrativos, procurem as agências que as ajudem a criar um plano de parto e as combinem com uma família adotiva que pode ter sofrido um aborto espontâneo… Essa opção é real e está lá fora”, declarou a ex-apresentadora do programa.
Whoopi Goldberg tentou ponderar, dizendo que garantir que uma mulher possa interromper uma vida em seu útero é coerente com o que diz Mateus 7:12: “Deus disse: ‘Faça aos outros o que você gostaria que fizessem a você’. Não vou tomar essa decisão por ninguém”, insistiu a abortista.
“E a vida no útero?” perguntou Elisabeth Hasselbeck. “Não acho que haja qualquer circunstância em que devamos [dar] a pena de morte a uma vida inocente”, reiterou.