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Defesa da vida: Brasil registra nova queda no número de mortes violentas em 2022
29/10/2022 15:25 em MUNDO

Uma nova redução nas mortes violentas foi registrada no país no primeiro semestre deste ano: 4,3% no número de vítimas entre janeiro e junho. A notícia foi compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais.

Ao todo, nos seis primeiros meses, 920 vidas foram preservadas em 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado. O Brasil vem testemunhando uma queda histórica no número de mortes violentas desde 2019, ano que Bolsonaro assumiu a presidência.

2017 foi o ano mais violento desde que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública passou a coletar dados sobre os homicídios: foram 59.128 mortes violentas.

Em 2018, o país registrou 51.558 homicídios, e no ano seguinte, foi registrada uma redução de quase 10 mil mortes: 41.730. Em 2020, ano da pandemia, houve um aumento de 2.388 mortes, somando 44.118 mortes. O governo federal atribui esses números à soltura de presos como medida de combate à aglomeração nas cadeias.

Em 2021, a tendência de queda foi retomada, retornando ao patamar registrado antes da pandemia: 41.069. Nos seis primeiros meses de 2022, foram 19.412 homicídios dolosos, contra 20.203 no ano passado.

Em relação aos latrocínios (roubo seguido de morte), foram 610 de janeiro a junho deste ano, contra 744 no mesmo período do ano passado, de acordo com informações veiculadas pela TV Brasil.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou que isso é resultado do investimento do governo federal: “No final deste ano, nós iremos completar R$ 3 bilhões distribuídos aos estados para fazer investimentos em segurança pública, especificamente, e a integração das forças de segurança”.

“Ministério da Justiça hoje coordena várias operações integradas, com todas as polícias do Brasil”, acrescentou Torres.

O presidente Jair Bolsonaro reiterou o posicionamento do governo: “ Incrementos na política de Segurança Pública, como agilização na venda de bens apreendidos do tráfico, são um dos principais fatores para equipamento e investimento. Jamais podemos esquecer a resiliência dos bravos guerreiros das Forças Estaduais e Municipais de Segurança. Ainda há muito o que fazer diante dessa herança maldita deixada por governos anteriores”.

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