Mourão alerta sobre suposto ataque comunista no Brasil, e desafia: “Eles que venham”
MUNDO
Publicado em 05/12/2022

O general e vice-presidente da República, Hamilton Mourão, voltou a fazer uma publicação em tom alarmante em suas redes sociais. Dessa vez, o senador eleito pelo Rio Grande do Sul lembrou da intentona comunista de 1935, afirmando que o Brasil poderá sofrer um novo ataque.

A postagem de Mourão foi realizada no domingo, dia 27.  “Na data de hoje, em 1935, traidores da Pátria intentaram contra o Estado e o povo brasileiro. A intentona de 27 de novembro foi a primeira punhalada do Movimento Comunista Internacional contra o Brasil”, disse o general.

Segundo o vice-presidente, a “punhalada” do movimento comunista em 1935 “não seria a última”. Com isso, ele completou: “Eles que venham, não passarão!”.

Mais reações

Mourão tem feito publicações dignas de atenção, e isso em pouco espaço de tempo. Antes, também na semana passada, o general da reserva do Exército criticou a reação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diante da denúncia do Partido Liberal (PL) sobre supostas irregularidades nas urnas eletrônicas dos modelos 2009 ao 2015.

“O recente recurso do PL, protocolado mais de 20 dias depois da proclamação oficial dos resultados das eleições, não dá ao TSE o direito de rejeitá-lo peremptoriamente e extrapolar, mais uma vez, por intermédio de multa absurda e inclusão dos demandantes do inquérito notadamente ilegal”, disparou o militar.

Já em outra publicação, o general criticou uma convocação feita pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, para uma reunião com os comandantes da Polícia Militar de todos os estados do país.

De acordo com o vice-presidente, o ministro violou o “Pacto Federativo”, tendo em vista que as PMs são gerenciadas pelos governos estaduais e, constitucionalmente, são forças auxiliares do Exército Brasileiro.

“Vive-se hoje no Brasil, infelizmente, uma violação do Pacto Federativo, perpetrada pela mais alta instância do Judiciário. Ações inconstitucionais e ilegítimas são adotadas de maneira monocrática, atacando a autonomia federativa”, declarou Mourão.

“Nessa direção, confundem erroneamente ordens direcionadas às ações das PM e DETRANS, violando o Pacto Federativo, situação que materializa um estado de exceção em vigor, fruto da extrapolação do Estado de Direito”, concluiu o general.

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