O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) comentou sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de antecipar a diplomação do petista Luiz Inácio Lula da Silva. A cerimônia que era prevista para ocorrer apenas no dia 19, ocorrerá agora no dia 12 desse mês.
A diplomação é o momento em que o TSE reconhece o resultado das urnas eletrônicas. O tribunal anunciou a vitória de Lula, no dia 30 de outubro passado, para o cargo de presidente da República.
Para o pastor Feliciano, a antecipação da diplomação de Lula estaria relacionada às manifestações que ocorrem pelo país, contra a eleição do petista. Um grande número de brasileiros não reconhece o resultado eleitoral, por isso os protestos ocorrem, em sua maioria na frente dos quartéis do Exército Brasileiro.
“Darão um milhão de desculpas para a diplomação presidencial ser antecipada, mas o real motivo deve ser a preocupação, de que o barulho dos brasileiros que estão nas portas dos quartéis, comece a retumbar!”, afirmou Feliciano em sua conta no Twitter.
Decisões polêmicas
Apesar das manifestações e de uma auditoria apresentada pelo Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, contestando o resultado da eleição, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, disse acreditar que Lula será, de fato, empossado como novo presidente em primeiro de janeiro de 2023.
“A democracia está estabelecida, apesar de que o resultado da eleição foi fortemente impactado pelas decisões do Tribunal Superior Eleitoral contra o Bolsonaro e seguidas decisões, e muitas delas ilegais”, disse.
“Mas a regra do jogo é essa, e eu não acredito que, por mais que o presidente tenha razão em qualquer contestação que ele faça ao processo eleitoral, a Justiça vá dar a favor dele, porque a Justiça está posicionada contra o Bolsonaro claramente nas suas ações e nas suas declarações”, completou Barros, segundo a Infomoney.