De acordo com relatório, os presidentes Xi Jinping e Vladimir Putin são as duas maiores ameaças ao mundo e consequentemente aos cristãos na atualidade. Essa é a conclusão dos especialistas do Grupo Eurasia, responsáveis pela elaboração do documento alarmante.
Segundo o relatório, os presidentes da China e da Rússia são os “maiores riscos para 2023”, tendo em vista o grande poderio militar, econômico e político de ambos os países, os quais exercem diretamente uma forte influência nos rumos da geopolítica.
Os analistas acreditam, por exemplo, que o desencadear da guerra no Leste da Europa , trazendo consequências não admitidas pelo presidente russo, criou um cenário propício para a tomada de decisões mais radicais.
“Putin tem pouco a perder com uma nova escalada contra o Ocidente e a Ucrânia, causando ainda mais sofrimento ao povo ucraniano”, diz o relatório. Quanto ao presidente da China, Xi Jinping, os especialistas avaliam que o seu poder é maior do que todos os outros ditadores que lhe antecederam.
“Xi está praticamente sem restrições em sua capacidade de seguir sua agenda política estatista e nacionalista. Com poucos freios e contrapesos sobrando para constrangê-lo e sem vozes dissidentes para desafiar seus pontos de vista, a capacidade de Xi de cometer grandes erros também é incomparável”, diz o documento.
Cristãos perseguidos
Para a Igreja de Jesus, o fortalecimento de ditadores como Putin e Xi JinPing significa, também, em maior perseguição religiosa aos cristãos. Na Rússia, além da existência da Igreja Católica Ortodoxa, outras religiões costumam sofrer algum tipo de repressão por parte do Estado.
Isso porque, como em toda ditadura, o governo deseja controlar a população em diferentes níveis, sendo a liberdade religiosa um deles. Na China a situação é ainda pior, com cristãos sendo perseguidos e censurados por causa da fé em Cristo.
As igrejas que não fazem parte da única denominação evangélica reconhecida pelo governo – Movimento Patriótico das Três Autonomias – sofrem para continuar existindo, tendo em vista a repressão, intimidação e punições, muitas vezes com o fechamento dos templos. Com informações: Gazeta do Povo.