Pais de uma escola situada na Flórida, Estados Unidos, ficaram revoltados quando souberam que um professor trans que confessou ter sentido vontade de atirar em alunos e se matar retornou à sala de aula, mesmo após o caso ter se tornado conhecido pela direção de ensino.
Alexander Renczkowski, que se identifica como uma mulher trans chamada “Ashlee”, atua como professor na Fox Chapel Middle School. Segundo informações do Christian Post, ele admitiu para a uma assistente da unidade chamada Kerry Anne Thornton, em 24 de março, que estava com “maus pensamentos”.
Tais pensamentos, ainda segundo o portal cristão de notícias, seria o desejo de atirar em alunos que não apresentassem um bom desempenho, assim como de se suicidar. Alexander, então, foi encaminhado para um orientador, e este concluiu que as palavras do professor trans se deram em um momento de frustração.
Segundo o orientador, Alexander “não pretende se machucar [ ] ou qualquer outra pessoa.” O professor também teria negado que tivesse a capacidade de cometer alguma violência contra os alunos.
Armas na casa
Após a repercussão do caso, no entanto, o Gabinete do Xerife de Hernando, onde a escola está situada, determinou uma medida protetiva em favor dos alunos, permitindo com que policiais fossem até a casa do professor. Na residência eles acabaram encontrando e apreendendo três armas e munições.
Os pais dos alunos, no entanto, acusam o distrito escolar de negligência. Isso porque, segundo uma petição online feita por eles, o professor trans teria sido autorizado a retornar à sala de aula, mesmo apresentando sinais de instabilidade emocional e ameaça.
“Enquanto os pais eram deixados no escuro, esse professor foi colocado de volta na sala de aula após uma investigação apressada do Distrito. Assim, por 17 dias, esse indivíduo instável (vê o relatório da polícia ) foi deixado em torno das crianças e os pais não foram notificados”, diz a petição.
A preocupação dos pais não é sem motivo. Em 27 de março, por exemplo, uma jovem trans de 28 anos chamada Audrey Hale assassinou a sangue frio três crianças de 9 anos e duas professoras na escola cristã The Covenant School, em Nashville.
De acordo com o senador americano Josh Hawley, a motivação do crime cometido por Audrey foi de ódio religioso, “já que o atirador transgênero tinha como alvo cristãos intencionalmente”, disse ele.
No caso atual de Hernando, os pais pedem às autoridades políticas e de ensino a remoção do superintendente das escolas do condado, John Stratton, do presidente Gus Guadagnino, da vice-presidente Susan Duval e da integrante do distrito 2, Linda Prescott.
O departamento de ensino local, por sua vez, comunicou que o professor Alexander já foi removido da sala de aula. “O distrito escolar de Hernando está comprometido em manter os alunos seguros e não apenas revisará este incidente, mas as medidas tomadas para verificar se alguma ação corretiva é justificada em nossas políticas ou procedimentos”, diz a unidade.