Se posicionar em favor do mundo real, atualmente, onde a proteção da infância precisa ser defendida de forma contundente, pode ser motivo de demissão para quem é crítico da “mudança de sexo” em menores, inclusive crianças de apenas 8 anos.
Foi isso o que aconteceu com uma professora do Reino Unido, segundo informações da organização International Christian Concern (ICC). Quando tomou conhecimento de que uma aluna de 8 anos não estaria se identificando psicologicamente com o próprio sexo, ela resolveu externar sua opinião.
Isso, porque, a professora que não teve o nome revelado por razões de privacidade não concordou com a postura da escola, que foi de seguir uma orientação para passar a tratar a aluna com pronomes masculinos, endossando a sua disforia de gênero.Assim, a docente fez uma queixa ao conselho de Stonewall e Mermaids, dizendo estar preocupada com a indução de uma narrativa sem amparo científico, já que a popularmente chamada “mudança de sexo”, ou “redesignação sexual”, na realidade são intervenções estéticas e hormonais.
Ou seja, em nível biológico, machos continuarão sempre machos, assim como fêmeas continuarão sempre fêmeas, independentemente da forma como determinada pessoa se veja e se sinta.
Com base nisso, a docente manifestou a preocupação pelo fato de uma criança, ainda mais tão nova, receber um tratamento, mesmo que inicialmente apenas social, cuja complexidade das informações ela mesma ainda não é capaz de compreender.
Repercussão
A manifestação da professora acabou resultando em retaliação, começando por sua demissão. Além disso, ela passou a ser investigada por órgãos reguladores, enquanto está sendo defendida pelo grupo jurídico cristão Christian Legal Centre.
Este é só mais um dos vários casos semelhantes que se acumulam dentro e fora do Brasil. Para e professora cristã e influenciadora Verônica Rodrigues, esses acontecimentos podem ser frutos da doutrinação ideológica nas escolas.
“A escola está sujeita à cosmovisão do Estado, que nem de longe é a cristã. A escola é usada, de forma inescrupulosa, por doutrinadores que ocupam o lugar de professores com o intuito de tornar as salas de aula ambientes de manipulação ideológica e propagação de narrativas às custas de deturpação de conceitos, distorção de fatos, relativismo e revisionismo de toda ordem”. explica Rodrigues.