METEOROLOGISTA DOS EUA SE EMOCIONA AO PREVER FURACÃO MILTON: "TERRÍVEL".
MUNDO
Publicado em 08/10/2024

Mais experiente meteorologista da tevê de Miami não conteve a emoção ao prever a força destrutiva do furacão Milton.

O mais veterano meteorologista da televisão local de Miami, com várias décadas de experiência em seu currículo de prognosticador do tempo, tendo alertado para muitos furacões e intensos, não conteve a emoção ao apresentar a tendência para o furacão Milton.

 

John Morales, da NBC6 de Miami, embargou a voz ao descrever a rápida intensificação do furacão, considerada espantosa por especialistas. "É simplesmente um furacão incrível, incrível, incrível", disse Morales.

 

Ele começou a fornecer detalhes sobre Milton antes de ficar emocionado. "Caiu 50 milibares em 10 horas", afirmou, descrevendo a queda maciça da pressão atmosférica da tempestade. "Hum...

Peço desculpas. Isso é simplesmente horrível".

 

A tempestade atinge a Península de Yucatán, no México, na noite desta segunda-teira antes de continuar seu caminho para a Flórida, onde deve atingir o continente na quarta-feira.

 

"Embora seja esperado que enfraqueça na aproximação, está tão incrivelmente forte agora que você vai achar muito difícil que seja nada menos que um grande furacão quando atingir a Flórida', disse Morales.

 

A Flórida ainda está se recuperando do furacão Helene, que atingiu há duas semanas o Sudeste dos Estados Unidos e deixou pelo menos 227 mortos em vários estados. Morales disse que há uma resposta óbvia para o que está causando as tempestades cada vez mais intensas que causam estragos no sul.

 

Morales explica que Milton explodiu em intensidade devido ao aquecimento anormal das águas do Golfo México, o que atribui categoricamente às mudanças climáticas induzidas pelo ser humano com a emissão de gases do efeito estufa.

 

Milton "está apenas ganhando força no Golfo do México, onde você pode imaginar... os mares estão incrivelmente, incrivelmente quentes". Você sabe o que está causando isso. Não preciso dizer a vocês: aquecimento global. A mudança climática [está] levando a isso e se tornando uma ameaça crescente".

 

Milton é o furacão mais forte no

Golfo do México nesta época do ano desde pelo menos 1966 e o mais forte de qualquer mês desde Rita, em 2005. Ele está empatado como o quarto furacão mais forte no Atlântico ou no Golfo do México já registrado, com base na intensidade dos ventos.

 

É ainda o segundo furacão de categoria 5 da temporada de furacões do Atlântico de 2024, junto com a tempestade Beryl. Desde 1950, outros 5 anos tiveram dois ou mais furacões de categoria 5 do Atlântico: 1961 (Esther e Hattie), 2005

(Emily, Katrina, Rita e Wilma), 2007 (Dean e Felix), 2017 (Irma e Maria), e 2019 (Dorian e Lorenzo).

 

Os ventos máximos sustentados registrados hoje de Milton de 180 mph (290 km/h) foram os mais fortes para um furacão no Golfo do México tão tardiamente no ano civil já registrado. O último furacão no Atlântico com ventos neste patamar ou acima foi Rita em 22 de setembro de 2005.

 

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