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Mãe é impedida de entrar em loja porque bebê no canguru estaria “desrespeitando medidas de distanciamento social”
08/12/2020 09:01 em MUNDO

A britânica Kat Bailey, 35 anos, fez um desabafo depois de ser impedida de entrar na loja Makro em Nottinghamshire, na Inglaterra, por estar carregando sua filha de três meses em um canguru. De acordo com a mãe, o caso ocorreu na terça-feira (1º) e funcionários do estabelecimento afirmaram que a presença da bebê seria um desrespeito às “medidas de distanciamento social” adotadas no local.

Kat, que é dona de uma academia, afirmou, em entrevista ao Nottinghamshire Live, que ficou “chocada com o que ouviu”. “Fui comprar produtos de limpeza para o meu negócio, mas eles me pararam na porta e disseram 'você não pode entrar com um bebê '. Fiquei chocada. Ela estava literalmente colada ao meu corpo em um canguru. Pedi para falar com o gerente, mas os funcionários não deixaram e apenas repetiram que ‘era política da empresa'”, afirmou Kat.

Revoltada, a britânica decidiu procurar os jornais locais para denunciar a empresa. “Sinto que isso é discriminação contra os pais que não tem rede apoio e não podem pagar babás. Muitas pessoas perderam os empregos. Esse ano, não tive lucro, e não tenho dinheiro para contratar alguém para ficar com minha filha. Estava apenas tentando administrar meu negócio e alimentar minha família e eles foram cruéis. Entendo que são tempos incertos, mas usem o bom senso. Os bebês são dependentes e precisam de alguém para cuidar deles o tempo todo. Não posso deixá-la no carro ou sair sem ela”, disse Kat.

Em nota, a loja Makro afirmou: “A situação atual nos levou a implementar algumas mudanças em nossas lojas. Devido à natureza dos nossos estabelecimentos e ao número de clientes que estamos recebendo, não é permitida a entrada de menores de 16 anos nos locais. É uma medida introduzida para garantir o ‘distanciamento social’, tão crucial para manter a saúde, o bem-estar e a segurança dos nossos colegas e clientes no ambiente desafiante em que todos trabalhamos”.

Fachada da loja Makro em que ocorreu o incidente (Foto: Google)

Fachada da loja Makro em que ocorreu o incidente

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