Escola nos EUA proíbe aluna de usar máscara com a frase “Jesus me ama”
MUNDO
Publicado em 16/04/2021

Uma escola pública no Mississippi, nos EUA, proibiu uma aluna do terceiro ano de usar uma máscara com a frase “Jesus me ama”.

Em outubro do ano passado, o diretor da Simpson Central School chamou a estudante Lydia Booth e disse que ela não poderia mais usar a máscara na escola, de acordo o advogado jurídico da Alliance Defending Freedom, Tyson Langhofer, em entrevista ao podcast Todd Starnes.

A mãe de Lydia, Jennifer Booth, disse que questionou o motivo da proibição e a escola afirmou que o uso desse tipo de máscara violava a política da instituição que proíbe máscaras com "símbolos políticos, religiosos ou inadequados". Segundo Jennifer, esta regra não estava na lista de políticas da escola. A estudante já tinha usado a máscara diversas vezes no colégio.

A Aliança de Defesa da Liberdade (ADF), que atua pela liberdade religiosa, assumiu o caso e, atualmente, está lutando pelo direito de Lydia usar sua máscara “Jesus me ama” na escola. A ADF entrou com um processo federal contra o Distrito Escolar do Condado de Simpson.

"Aparentemente, eles acreditam que as mensagens religiosas nas aulas ou nas escolas são inadequadas, mas eles permitiram outras máscaras com todos os tipos de mensagens. Se você permite que outras pessoas expressem mensagens em suas máscaras, você tem que permitir que as pessoas expressem mensagens religiosas”, argumentou o advogado da ADF, Langhofer.

Tyson Langhofer afirmou que a decisão dos pais de Lydia em prosseguir com o processo não é apenas pela filha, mas também pela liberdade religiosa das futuras gerações de jovens cristãos. “Eles estão fazendo isso por sua filha e pelas gerações futuras, porque não querem que suas gerações futuras percam a liberdade que temos atualmente”, disse.

Os pais da estudante também disseram que estão orgulhosos da filha: "Ela queria expressar sua fé. Sentimos que tínhamos que defendê-la quando foi dito que não poderia expressar sua crença, como se ela fosse uma cidadã de segunda classe, apenas por querer expressar uma mensagem religiosa", disseram eles através do ADF.

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