Autor de um projeto de lei que propõe segurança armada nas escolas públicas e privadas, o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) deu uma invertida no pastor esquerdista Henrique Vieira (PSOL-RJ) durante um debate sobre a violência nas unidades de ensino do país.
Bilynskij publicou um trecho da discussão entre os dois em suas redes sociais. Na gravação Vieira diz que “discordamos da ideia de policial armado nas escolas”. A hipótese foi levantada logo após a onda de atentados que vitimou crianças e uma professora entre março e abril desse ano.
Paulo Bilynskyj, que é ex-delegado da Polícia Civil, retrucou o pastor esquerdista: “Os senhores aceitam segurança armada pra proteger os senhores, o seu ministro, o seu presidente, mas não aceitam segurança armado para proteger as crianças”.
“Os senhores estão colocando em risco a vida das crianças. O sangue dessas crianças está nas mãos dos senhores”, completou o ex-delegado da Civil que também é instrutor de tiros.
Em seu perfil no Instagram, Bilynskij também comentou: “O sangue das crianças mortas nas escolas corre nas mãos da hipocrisia da esquerda. Para eles, segurança armada. Para professoras e estudantes, insegurança e morte.”
Proposta
Em seu projeto de lei apresentado em 27 de março passado, o ex-delegado argumenta que o modelo atual de segurança nas escolas do país não tem sido suficiente para a garantir a vida dos estudantes, contrariando completamente a visão do pastor esquerdista Henrique Vieira.
“Os planos de segurança pública têm falhado para garantir a segurança dos alunos e professores brasileiros, em razão disso esse projeto de lei mostra-se necessário, para garantir a atualização dos procedimentos de segurança nas escolas”, diz o texto.
Em outro trecho do documento, o deputado armamentista também argumenta que a violência recorrente nas unidades de ensino é uma prova cabal de que uma atitude imediata deve ser tomada em favor dos alunos e professores.
“A violência nas escolas de todo o País é um assunto que já vem sendo debatido há anos, a importância do tema se demonstra principalmente em momentos como o vivenciado neste 27 de março, em que um aluno invade a escola em que estuda e ataca professora e colegas, assim como, em tantas outras tragédias vivenciadas”, conclui Bilynskij.