Seguir princípios cristãos na vida particular é um dever de toda pessoa que ama a Jesus Cristo, algo que os fundadores da rede de restaurantes Chick-fil-A decidiram levar, também, para o campo empresarial, transformando isso em uma política de conduta da empresa.
Truett Cathy era membro da Igreja Batista quando fundou com seu irmão a Chick-fil-A, em 1946. Desde então, a unidade conquistou o gosto dos americanos e passou a abrir filiais em várias regiões dos Estados Unidos.
Atualmente a empresa conta com 2.900 restaurantes e emprega 140 mil funcionários, sendo uma das maiores redes de fast food dos EUA e do mundo. Por trás de tamanho sucesso, porém, está a fé em Jesus Cristo como princípio de conduta, segundo Monika Majors, diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Chick-fil-A.
Participando de um evento da Lifeshape em São Paulo no último dia 17, Monika reiterou como os fundadores da empresas foram “movidos pelo desejo de servir o Senhor por meio dos negócios”.
“Servimos 3 milhões de pessoas por dia, o que representa cerca de 25% de São Paulo”, disse Monika, segundo o Guiame. “Nossa meta é ser a empresa que mais se preocupa no mundo”, destacou.
Olhar humano
Essa preocupação, segundo a executiva da rede de restaurantes, é voltada para os funcionários e clientes da empresa. A Chick-fil-A, por exemplo, não funciona aos domingos, pois entende que este dia deve ser reservado para Deus.
Em vez do lucro acima de qualquer coisa, a rede entende que primeiro deve honrar a Deus, e isto é feito mediante a demonstração de cuidado com os colaboradores e clientes.
“Você não precisa necessariamente ser uma empresa cristã para fazer isso, mas acreditamos que a hospitalidade é uma vantagem competitiva. Não porque nos traz mais dinheiro, mas porque o mundo precisa de mais cuidados”, garante Monika.
“O que nos diferencia, é que somos uma empresa baseada em princípios cristãos”, disse Harry Marcus, proprietário de uma franquia localizada no estado de Maryland. Ele disse que antes de abrir a sua unidade, precisou passar por um detalhado processo de entrevistas, inclusive com sua esposa, já que a família é vista como fundamental para a empresa.
“Eles queriam ter certeza se eu tinha um bom relacionamento com a minha família, porque a família é a nossa base. Se sua base não está boa, você não será um bom funcionário”, conclui o franqueado.