Estudo aponta o melhor local para sobreviver ao colapso da civilização
MUNDO
Publicado em 19/08/2021

Um novo estudo, assinado por cientistas da Universidade Anglia Ruskin, da Grã-Bretanha, apontou quais seriam os destinos nos quais as pessoas poderiam sobreviver a um eventual colapso da civilização. Essa catástrofe poderia acontecer devido a mudanças climáticas, a uma pandemia, a uma crise financeira ou a outro cataclismo. Segundo os pesquisadores, cenários do tipo não estariam distantes, pois a humanidade vive "um momento perigoso" que está relacionado à sociedade altamente interconectada e aos danos ambientais provocados pelo uso intensivo de energia.

Melhores locais para enfrentar uma catástrofe global

Para avaliar os países mais bem preparados para enfrentar um colapso, os pesquisadores levaram em conta fatores como a capacidade de cultivar alimentos para a população; de proteger suas fronteiras da migração em massa indesejada; de produzir e distribuir eletricidade; e de manter um mínimo de manufaturas. Os locais que tiveram melhor avaliação ficam em regiões temperadas e principalmente com baixa densidade populacional ficaram no topo da lista de melhores lugares para se refugiar de uma catástrofe global.

De acordo com os pesquisadores, o melhor lugar para sobreviver a um colapso da civilização seria a Nova Zelândia. O país poderia passar relativamente incólume a uma catástrofe devido à sua energia geotérmica e hidrelétrica, terras agrícolas abundantes e baixa densidade populacional. Logo atrás na lista de locais com maior capacidade para enfrentar crises globais, estão a Islândia, o Reino Unido, a Tasmânia e a Irlanda.

 

Os cinco locais foram considerados os mais adequados para manter níveis mais elevados de "complexidade" social, tecnológica e organizacional dentro de suas próprias fronteiras em caso de colapso global. Todos eles são ilhas ou continentes insulares, o que significa que estão separados de grandes populações. Essas localidades também têm baixa temperatura e, portanto, enfrentam climas relativamente estáveis, apesar dos efeitos das mudanças climáticas.

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