Um estudante que lia a Bíblia em frente a uma universidade durante um protesto de ativistas progressistas teve seu exemplar das Escrituras rasgado pelos militantes. Todo o contexto girava em torno da exibição do documentário O Que é Uma Mulher?, que desconstrói a narrativa da ideologia de gênero.

A identidade do estudante cristão que frequenta a Universidade de Wisconsin-Madison e teve sua Bíblia rasgada pelos ativistas progressistas não foi revelada.

O protesto contra a exibição do documentário, produzido pelo comentarista político conservador Matt Walsh, descambou para acusações de fascismo, nazismo e racismo contra o produtor.

Durante esse protesto, a Bíblia foi tomada do estudante, que a lia em voz alta, e rasgada. Uma ativista enfiou páginas inteiras na boca, enquanto outro manifestante rasgava outras páginas e as cuspia no chão.

Na confusão, um ativista usou um megafone para chamar pessoas brancas de “racistas fo#####”, dizendo que todo o protesto visava “coletivamente perseguir nazistas do campus” da universidade.

Rayna Cordon, que fazia parte de um grupo pró-aborto que protestava contra Walsh, disse que a universidade permitia que “nazistas, transfóbicos e autoproclamados fascistas” frequentassem o ambiente em suposto detrimento da liberdade de expressão de “membros da comunidade que estão financiando a escola, que estão frequentando suas aulas e que estão ensinando”.

De acordo com informações do portal The Christian Post, apesar dos protestos raivosos, cerca de 400 pessoas compareceram à exibição do documentário: “Quero agradecer também aos chorões de esquerda pela publicidade gratuita pintada com spray em todo o campus”, disse Walsh aos participantes.

O produtor do filme também se dirigiu aos diretores da escola e citou uma mensagem que a universidade havia enviado antes do evento alertando os alunos de que o palestrante é alguém cujas opiniões “acreditamos serem prejudiciais à nossa comunidade trans”.

O Que é Uma Mulher? é um documentário sobre a ideologia de gênero e o movimento ativista trans, que mostra o produtor entrevistando pessoas diversas sobre o tema, incluindo políticos, um pediatra, um professor de estudos de gênero, um psiquiatra, um terapeuta familiar e matrimonial de afirmação de gênero, um trans que se opõe às transições hormonais para menores e um cirurgião que realiza cirurgias de mutilação corporal.