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Pastor que auxilia igreja na Venezuela comenta Maduro no Brasil: “Uma imoralidade”
30/05/2023 22:30 em MUNDO

 A vinda do ditador socialista Nicolás Maduro ao Brasil provocou diversas reações dentro e fora do mundo político. Assim que desembarcou em território nacional, o venezuelano e o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passaram a ser criticados.

Maduro, herdeiro político do falecido ditador Hugo Chaves, permanece no poder desde 2013, e tem sido acusado por órgãos internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), de várias violações de direitos humanos, sendo apontado como o principal responsável por uma crise humanitária que já fez 7 milhões de venezuelanos fugirem do país.

Ele chegou ao Brasil na segunda-feira (29) para participar de uma cúpula internacional, em Brasília, ao lado dos líderes da América do Sul, ocorrida nesta terça-feira. A recepção ao ditador, contudo, foi em clima de festa, com direito a elogios do presidente Lula, que ignorou as críticas contra o regime chavista, chegando a classificar como “narrativas” as acusações contra Maduro.

“Se eu quiser vencer uma batalha, eu preciso construir uma narrativa para destruir o meu potencial inimigo. Você sabe a narrativa que se construiu contra a Venezuela, de antidemocracia e do autoritarismo”, disse Lula ao se dirigir a Maduro, segundo a CNN Brasil.

“Imoralidade”

Para o pastor e professor Pedro Pamplona, o modo como Maduro foi recebido no Brasil é algo absurdo e imoral. “Minha igreja apoia um missionário e um seminário na Venezuela”, disse ele pelas redes sociais.

“Estamos em contato constante com eles, ouvimos muito das desgraças do país e ajudamos como podemos. O que o presidente do nosso país faz hoje é revoltante e profundamente triste. Uma imoralidade!”, criticou Pamplona.O pastor e escritor Renato Vargens também reagiu à visita de Maduro ao Brasil, apontando o que para ele seria hipocrisia por parte de outros líderes quanto à falta de repúdio a um ditador considerado aliado pelo atual presidente da República.“O silêncio dos pastores que votaram em Lula é impressionante. Nenhuma palavra de Antônio Carlos Costa , Ed Renê e outros sobre a vinda do ditador Maduro ao pais”, criticou Vargens. “Estão silentes, quietos, calados. Mas, engraçado q [sic] até ano passado vociferavam contra aquele que chamavam de ditador.

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