Um vídeo que circula nas redes sociais mostra membros do Departamento do Xerife de Los Angeles a injectar à força pessoas deficientes mentais com a vacina da Johnson & Johnson, agora descontinuada, contra a Covid-19.
De acordo com as páginas do Departamento, a policia lançou a Operação Homebound, “um programa para vacinar os residentes deficientes mais subrepresentados, sem abrigo e com falta de serviços nas nossas comunidades”.
(se o vídeo for removido do Youtube pode ser encontrado neste link)
O vídeo mostra dois adultos e um oficial fardado a conter uma mulher perturbada, claramente aterrorizada, enquanto um segundo oficial fardado espeta a agulha no seu braço. Estamos a falar de sujeitos mentalmente deficitários, pelo que uma forma de “resistência” ou até de “medo irracional” deve ser considerada como normal. O problema não é este.
LifeSiteNews consultou o psiquiatra Peter Breggin, um defensor do direito ao consentimento informado que fez campanha com sucesso nos anos ’70 contra a prática psiquiátrica da lobotomia cirúrgica por doença mental. E Breggin foca o problema:
Representa o pior da psiquiatria, da saúde pública e da política progressista que se unem ao serviço do globalismo […] Ninguém que seja incapaz de dar o consentimento, incluindo crianças, doentes graves e pessoas em instituições, incluindo prisões, hospitais e lares, deve receber uma vacina que experimental e ainda em ensaios clínicos.
Este é o problema: todas as vacinas em circulação até à data não são aprovadas ou licenciadas pela Food and Drug Administration, mas apenas foram concedidas autorizações de emergência porque são experimentais. O que deve impressionar não são os gritos dos pacientes mas o facto destes serem obrigados a participar num programa de experimentação: programa para o qual não podem dar o consentimento e ainda menos podem recusar.
Acrescenta Breggin:
Há um direito constitucional bem estabelecido que proíbe a experimentação sobre os doentes mentais.
Direito ou não, ao abrigo do programa do Xerife cerca de 500 residentes de Los Angeles foram vacinados com o produto da Johnson & Johnson’s, que os funcionários de saúde dos EUA afirmam agora não deve ser utilizada até que se concluam as investigações após os casos de graves coágulos no cérebro após a administração.
A Operação Homebound foi entretanto suspendida mas, como é possível observar, alguém recebeu uma vacina experimental que agora está a ser investigada por graves reacções adversas.
A vice-Xerife Trina Schrader:
Não estamos a correr pelo condado de Los Angeles a apanhar pessoas e a vaciná-las. Todas estas vacinas foram pedidas.
Pelos doentes? Os deficientes mentais pediram para serem vacinados com um produto experimental? Temos uma ligeira dúvida.
Ainda Breggin:
Ninguém que viva hoje na América, seja numa instituição ou em casa, está suficientemente livre de coerção para aceitar voluntariamente as vacinas do Covid-19.
Pouca surpresa: tudo isso não representa uma novidade nos Estados Unidos.
Entre 1950 e 1972, crianças deficientes na Willowbrook State School em Staten Island, New York, foram submetidas a experiências com vacinas. O pediatra da Universidade de New York, Saul Krugman, foi um dos investigadores envolvidos que infectou deliberadamente crianças com o vírus da hepatite, alimentando-as com um extracto feito a partir das fezes de pacientes infectados com a doença. Obviamente, em 1972, Krugman tornou-se o presidente da Sociedade Americana de Pediatria.
Outro exemplo foi a esterilização forçada pelo governo de pessoas consideradas doentes mentais e “indesejáveis”, que continuou nalguns Estados até aos anos ’80.
E um artigo sobre a priorização dos doentes mentais na vacinação anti-Covid, publicado no The Lancet em Fevereiro, realçou como “intervenções médicas obrigatórias” podem ser “traumáticas” e portanto “devem ser consideradas apenas como um último recurso”.