Um grande passo no avanço e fortalecimento das pesquisas em Física
de Altas Energias, o Brasil se torna Estado Membro Associado do CERN - o maior laboratório do mundo em pesquisas de física de particulas.
Desde 1981 brasileiros trabalham com o CERN.
Foi em 1990 que o Brasil passou a cooperar formalmente com o CERN baseado em um
Acordo de Cooperação Internacional, que permitia a participação de pesquisadores brasileiros no experimento DELPHI no Large Electron-Positron Collider (LEP). Nos últimos anos, as equipes brasileiras, representadas pela Rede Nacional de Física de Altas Energias
(RENAFAE) - uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), sediada no CBPF - vêm cooperando nos experimentos Alice, ATLAS, CMS e LHCb - esses dois últimos com participação direta de pesquisadores, CBPF.
Como Estado Membro Associado, o Brasil possui direito de nomear representantes para participar das reuniões do Conselho do CERN e do Comitê de Finanças, dando maior possibilidade de participação do país nas estruturas e ações dessa importante linha de pesquisa mundial. Além disso, brasileiros poderão se candidatar a cargos de dur limitada e a programas de pós-graduação. No campo industrial, indústrias brasileiras têm o direito de concorrer a contratos, aumentando as oportunidades de colaboração em tecnologias avançadas.